quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Devaneios
terça-feira, 25 de agosto de 2009
o amor
Tentei adequar palavras que exprimissem o que esse sentimento traz de tão valioso para meros seres humanos como nós. E pensei em ti…no teu olhar, no teu vulto, no teu mágico toque.
A caneta que minhas mãos seguram, começou a derramar tinta…podemos retratá-lo como doce e amargo..como uma janela aberta à felicidade, ou uma porta que nos fecha no beco da dor. Como duas mãos dadas que se desenham por montes e vales, ou dois corações que se separam ofuscados pela lágrima que corre rosto abaixo.
O amor..pode ser tanta coisa, um conjunto de antónimos e sinónimos que se entrelaçam entre si, não deixando que nada os desuna. Mas se pensar em ti…pensar mais um mero minuto, retratarei este sentimento tão vasto com adjectivos mais fugazes, ardentes, ditosos. Retratarei como o sorriso que se esboça em nossos lábios, o brilho no olhar que não hesita em resplandecer iluminando o nosso rosto, a “impressãozinha” na barriga que sempre teima em nos fazer ficar nervosos quando admiramos o vulto um do outro. Diria que o amor abre caminhos rumo a sentimentos inexplicáveis, antes desconhecidos, que nos fazem elevar ao mais alto auge da felicidade. Mas este sentimento, num pequeno segundo que o relógio marca, pode revirar-se de tal forma que todos os adjectivos, as palavras, as descrições subjacentes a ele se modificam, originando um ciclo vicioso de onde nem sempre conseguimos escapar. O amor…permaneceria aqui dias, meses e até anos se quisesse exprimir toda a sua descrição, toda a subjectividade a ele inerente, todas as opiniões espalhadas por esse Mundo fora. Poderia desenhar a felicidade que imerge nele quando ficamos apaixonados, o medo que o rodeia quando o sexo o quer ilustrar, ou a dor que fica quando somos rejeitados, deixados ou traídos. Se há sentimento mais delicado e complicado de retratar, diria que é o amor. Que é esse sentimento tão enigmático, mágico, que vem de um não sei onde, para um não sei o quê. Ninguém ousaria a proferir apenas uma palavra que o descrevesse…estaria redondamente enganada. Podemos apenas reflectir sobre ele, sonhar e sermos ousados em arriscar a descobrir o que ele tem para nos oferecer.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Dor
segunda-feira, 1 de junho de 2009
recordações de menina
Com o decorrer dos tempos, a criança doce, com os caracóis sublimes que iluminavam o rosto, foi crescendo, perdendo a magia no olhar. Ficam as recordações guardadas em pequenas caixinhas no lado esquerdo do coração, imortais e prevalecentes a qualquer mão que as tente destruir. São recordações encantadas, iluminadas pelo doce sabor de ter tido uma infância feliz.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Saudade
sábado, 11 de abril de 2009
Minha estrela
Hoje em dia, sobreponho a essas pegadas o sentimento que nasceu em coro entre nós. o coração que parece correr quando meu vulto encontra o teu, o olhar que brilha quando observo a tua pessoa perfeita, as pernas que tremem ao pensar no calor do teu maravilhoso corpo. Foi um sentimento que veio adicionar à felicidade de viver, o sabor doce e ácido do amor. Se tento afigurar o futuro, apenas o observo a teu lado, percorrendo campos verdes de mãos dadas contigo, sorrindo para o horizonte que nos prospera inúmeras horas de eterna cumplicidade.
Em outrora, teu rosto sobressaía em mim o quente abraço reconfortável do melhor amigo, a palavra certa dita na hora certa. Agora, cada vez que presencio o teu ser, predomina o desejo ardente de te ter, de te sentir, de te elevar à mais bela loucura de amor. Teus olhos, como as avelãs que ilustram as tardes de Outono, fazem-me dançar ao som da melodia que ecoa para lá do sol que me aquece; o teu beijo eleva-me ao mais alto nível da felicidade, fazendo-me querer-te para sempre. È o sentimento doce e ardente que nos une, a força mágica e eterna que envolve estes dois seres apaixonados. O teu encanto seduz-me sempre que me tocas, que me beijas, sempre que me fazes navegar no mais calmo oceano. Faz-me ambicionar teu vulto entrelaçado no meu, trocando juras de amor que escrevemos para que se tornem eternas. O suor que o teu corpo emerge, tocando no meu, possuindo-me, agora, num momento de pura sedução.
São meras palavras de paixão, que esta caneta redige numa letra bela e certa, como o sentimento que guardo em meu coração para te oferecer. Ambiciono que sejas a pessoa que irá colar os estilhaços de vidro da amargura, que ainda me fazem sofrer, que sejas a pessoa que permanecerá a meu lado num momento denominado de sempre!
domingo, 15 de março de 2009
Falsidade
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Vida
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Momentos
São pequenos, mas grandes momentos, que fazem de mim a mulher que sorri à vida, que chora no decorrer da noite, que abraça cada dia que nasce... momentos que me unem num só momento a ti.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
palavras
Que significado têm meras palavras que tocam, que envolvem, que dão musica à vida? palavras que voam com o vento, que dançam ao sabor de chuva, que acariciam a alma... Momentos de felicidade, que nos fazem exilar da vida e ir mais além, para o horizonte onde os sonhos se concretizam. Nesta história que escrevo a cada dia que corre, por entre capítulos de amargura e outros de imaginação, sublinho palavras que me ocorrem, que me são ditas e juradas, que transparecem um outro significado para vida. São palavras que fazem virar a página de um capítulo rumo a um outro, que fazem largar o tudo do agora, para o mistério de amanhã. São areias movediças, que sauvizam em meus pés e deixam marcas nos cantinhos mais obscuros.
Mas que poder têm estas palavras que fazem sobrepor o futuro a um mero presente? que significado tem cada sílaba que as constitui, cada letra que se une com alento e devolve a imaginação ao mais puro dos dias? procuro incessantemente, a cada dia que passa, a cada luar que se esbate sobre o azul do rio, a cada segundo que marca no meu relógio de cabeceira..mas não há respostas. há apenas conjecturas, respostas lançadas sem fontes concretas, e adjectivos que as tentam caracterizar por entre um saber reencontrado no nada..
Palavras que descrevem, que amam, que acariciam...Umas outras, que atraiçoam, matam e nos fazem naufragar. Palavras que fazem meus cabelos esvoaçar ao sabor do vento, sem questionar qual a razão, que me fazem orbitar para além do universo, roubando cada estrela que ilustra o céu.
São palavras que fazem chegar ao último capítulo da história, derramando tinta da caneta que já mal quer escrever, redigindo a conclusão de toda a moral que se desvanece na história da minha vida.. São meras palavras...
sábado, 17 de janeiro de 2009
Mar perdido
mergulho na maré que me enternece, ficando submersa nas ondas que salpicam os cabelos daquela imagem que me embala no meu mais puro sonho...mas afinal onde pousa o meu coração? voa do meu corpo, mergulha na mais feroz onda e deixa-me com a alma vazia...vazia de palavras, de voz, de sentimentos...
Mas que vieste tu fazer ao meu Mundo, roubar o mais precioso pensamento, fazendo-me levitar para além da tinta que expressa tal sentimento tão confuso e árduo?o mar leva com ele as perguntas, deixando respostas incrédulas, sem perceptos ou contextos...resta o nada que me purifica, que traça o meu caminho e me faz ir para além das ondas, caminhando sobre a água cristalina rumo a algo. o Luar esbate-se sobre o azul, teu rosto encostado ao meu saboreia a seda da minha pele, e num momento petrificamos com a nossa imagem reflectida na noite...reflectida no presente e num futuro ainda não concretizado... Chegaste do nada, tu minha alma perdida, poisaste no lugar que duvidavas existir, e permaneceste..permaneceste à espera de notas musicais soltas que te façam bailar ao som da minha melodia... sim, bebe desse vinho do amor que nos atraiçoa, não pensando em mais nada, em mais ninguém, em mais nenhum minuto que nos una...
foi uma bela historia descrita nas paginas das ondas do mar, na maresia das memórias...segundos que despertaram a estrela mais bela e adormecida, horas que se tornavam instantes nestes dois vultos abraçados. Momentos que não fazem parte da ordem normal da vida, mas que transformam a timidez de uma lagrima, no esboço de um sorriso... pega nesse lápis de carvão que guardas na algibeira e traça...traça cada paralelo da calçada, desenha cada onda que tenho de percorrer, cada ramo que me derruba no chão como uma folha no outono...
dá voz às minhas palavras, abre portas aos meus sonhos...e navega...navega por esse mar sem fim que contorna o meu corpo, que me faz querer chegar a ti...peço-te...não naufrágues!